Baixar áudioBaixar áudio

É preciso tomar a segunda dose da vacina? Quais as comorbidades incluídas como prioritárias para vacinação contra a Covid-19? Esses são alguns questionamentos recorrentes de brasileiros no andamento da imunização no país. Para responder às dúvidas, o portal Brasil61.com convidou especialistas que detalharam a importância da vacinação completa e as doenças que são listadas pelo Ministério da Saúde na relação de prioridade.

Segundo levantamento do governo federal de abril, 1,5 milhão de brasileiros não tomaram a segunda dose da vacina, mesmo após ter chegado o prazo do reforço da imunização. Epidemiologista do curso de Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB), Walter Ramalho é enfático ao explicar: “Com uma dose apenas, a eficácia é muito menor e a conversão para as células de imunidade é muito baixa.”

Por que é importante tomar da segunda dose

O especialista lembra que, antes do registro das vacinas contra a Covid-19, foram feitos estudos para avaliar se seria necessária apenas uma aplicação ou mais. Porém, grande parte dessas análises indicou uma imunidade necessária para frear a mortalidade com duas doses. 

“Foi pesquisado, para todas essas vacinas, a elegibilidade de apenas uma dose. E todos esses fabricantes acharam que a imunidade era muito baixa, a eficácia era muito baixa. Por isso que se passou a testar também duas doses, e o aumento da eficácia da vacina foi considerável. Hoje, alguns fabricantes ainda estão discutindo a administração de uma terceira dose para aumentar o reforço da imunidade vacinal das pessoas”, adiantou.

Atualmente, três vacinas estão sendo aplicadas nos brasileiros: CoronaVac/Butantan, AstraZeneca/Fiocruz e Pfizer/BioNTech. Todas são imunizações de duas doses. Ou seja, o brasileiro que tomou somente a primeira deve tomar a segunda para que se alcance a proteção necessária. Ainda há contratos do Ministério da Saúde para distribuições futuras das vacinas Janssen/Johnson, União Química/Sputnik V e Bharat Biotech/Covaxin. 

Vacinas disponíveis no Brasil 

Coronavac: Eficácia para casos sintomáticos é de 50,7%, sendo que pode chegar a 62,3% se houver um intervalo de mais de 21 dias entre as duas doses da vacina. Duas doses com intervalo entre as doses entre 14 a 28 dias após a aplicação da primeira.
 
Astrazeneca: Eficácia de cerca de 70% nos estudos que levaram à aprovação, variando entre 62 e 90%. Dados de vida real recém-divulgados pelo governo britânico apontam para 90% de proteção após as duas doses. Duas doses, o prazo para aplicação da segunda dose é de até 90 dias. 

Pfizer: Já demonstrou 95% de eficácia em prevenir casos confirmados de Covid-19. O laboratório já relatou, inclusive, que a vacina funciona contra a variante sul-africana. Duas doses com prazo de aplicação para a segunda dose de 21 dias.

Janssen: Estudos da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) apontam que a dose única do imunizante é 66% eficaz na prevenção de diversas variantes da covid-19. Dose única. 

Sputnik V: A vacina recebeu liberação parcial da Anvisa para ser distribuída sob condições específicas e em quantidade limitada para alguns estados. Eficácia de 91,7%, segundo estudo da Lancet, e 97,6%, segundo o Instituto Gamaleya. Aplicada em duas doses com intervalo de 21 dias.  

Covaxin: A agência regulatória brasileira permitiu, por enquanto, o uso de 4 milhões de unidades do imunizante. A Anvisa ponderou o fato de não ter recebido relatórios da agência indiana, o curto prazo de acompanhamento dos participantes dos estudos e a inconclusão dos estudos da fase 3, etapa que atesta a eficácia da vacina. Eficácia de 78% e 100% em casos graves.  

“Agora, é claro que nós não vamos deixar para tomar a segunda dose seis meses, oito meses, um ano depois. Porque nós precisamos, antes de tudo, nos cuidar. As pessoas só estão imunizadas corretamente a partir da segunda dose. Se você tomou apenas uma, você não está imunizado, e os cuidados necessários com o controle do coronavírus são de extrema importância”, afirma Walter.

Quando tomar a segunda dose da vacina da Covid-19

E qual o intervalo das doses das vacinas? A resposta depende de qual imunizante a pessoa recebeu. Os brasileiros que foram vacinados com a CoronaVac devem aguardar entre 14 e 28 dias de intervalo para buscar a segunda dose. Já o intervalo da vacina AstraZeneca e da Pfizer são maiores. A segunda dose, nesses casos, deve ser recebida 12 semanas após a primeira.

Uma dose ou duas doses, entenda cada vacina da Covid-19

O epidemiologista lembra ainda que há um imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que concentra a proteção em uma dose. “Nós temos hoje apenas a vacina da Johnson, a Janssen, que com apenas uma dose ela já confere uma boa imunidade para as pessoas. Em todas as outras, a ideia é que com duas doses tenhamos a eficácia desejada.”

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que 1,5 milhão de doses da vacina da Janssen devem chegar ao Brasil na manhã desta terça-feira (22). A declaração foi dada em audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado Federal, nesta segunda-feira (21). Ao todo, a pasta já tem contratadas 38 milhões de doses desse imunizante. 

“A única esperança”

Sirlany Silva Arabi, moradora de Natal (RN), é aposentada, tem 62 anos e foi ao posto de saúde receber a primeira dose da vacina com alegria e alívio, pois perdeu pessoas próximas para a doença. Ela avalia que estamos combatendo um vírus sem cura que não escolhe pessoas por idade ou comorbidade, e acredita que “a única esperança que ainda temos é a vacinação”. 

“A pouco, perdi um tio muito querido da minha idade. Ele tinha tomado só a primeira dose. Quando estava aguardando para tomar a segunda, foi acometido pela Covid-19, ficou 28 dias no hospital e não resistiu. Sendo que era uma pessoa sem comorbidade nenhuma”, lamenta. 

Antônio de Oliveira, 55, mora no Distrito Federal e aguarda a segunda dose. “A expectativa que tenho para tomar a segunda dose é completar o esquema vacinal e ficar completamente imunizado, para o organismo produzir anticorpos, se defender caso a gente adquira a doença. Eu mesmo perdi amigos que faleceram em idade até menor que a minha. Talvez, se eles tivessem tomado a vacina, isso tivesse sido evitado. Desde que eu sou criança vejo que a vacina é uma proteção para a humanidade”, ressalta.

Thainá Chaves, 27, também tem conhecidos entre os números de mais de 500 mil mortos em decorrência da Covid-19. Ela já tomou as duas doses da imunização, dentro do grupo de prioridades de psicólogos, e classifica a vacinação como uma “oportunidade de vida”. “A vacina antes de ser aprovada passa por muitos estudos. Infelizmente, muitos se aproveitam da situação para propagar informações falsas. Muitos gostariam de ter a oportunidade de tomar a vacina. Essa é uma responsabilidade nossa.”

Dificuldade histórica

Alessandro Chagas, assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), classifica esse problema da falta da segunda imunização como histórica no país. “O Brasil tem uma dificuldade enorme de todas as vacinas que a gente tem no calendário com mais de uma dose, mesmo crianças nós temos dificuldades enormes. Se pegarmos, por exemplo, o HPV, não chegamos a 40% dos que vão tomar a segunda dose. Então, isso é histórico no Brasil.”

Para ele, é preciso fortalecer os sistemas de atenção básica para encontrar pessoas que não voltaram aos postos de saúde para completar a imunização contra a Covid-19 dentro do prazo adequado. “O ideal é que o agente de saúde vá buscar essas pessoas, entrar em contato com quem tem cadastro na atenção básica. O principal objetivo da vacina é evitar o caso grave. Aquele que não completa o esquema vacinal fica com isso comprometido. É um percentual pequeno, mas não quer dizer que não temos que correr atrás”, diz.

Comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:

E quais as comorbidades incluídas como prioritárias para vacinação contra a Covid-19? O questionamento ainda realizado com frequência no país pode ser respondido com base nos detalhes do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. O documento lista os grupos de comorbidades prioritárias. Veja abaixo quais são:

  1. Doenças Cardiovasculares
  2. Insuficiência cardíaca (IC)
  3. Cor-pulmonales (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
  4. Cardiopatia hipertensiva
  5. Síndromes coronarianas
  6. Valvopatias
  7. Miocardiopatias e Pericardiopatias
  8. Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
  9. Arritmias cardíacas
  10. Cardiopatias congênitas no adulto
  11. Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
  12. Diabetes mellitus
  13. Pneumopatias crônicas graves
  14. Hipertensão arterial resistente (HAR)
  15. Hipertensão arterial - estágio 3
  16. Hipertensão arterial - estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
  17. Doença Cerebrovascular
  18. Doença renal crônica
  19. Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).
  20. Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
  21. Obesidade mórbida
  22. Cirrose hepática

Vale destacar que é preciso consultar a Secretaria de Saúde do Estado ou do Município para verificar como está sendo organizada a fila de vacinação no local, o que pode variar entre regiões. Confira neste link os dados da aplicação de vacinas no seu estado.   

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a ampliação do prazo de validade da vacina da Janssen contra a Covid-19 de três para quatro meses e meio, sob temperatura de 2ºC a 8ºC.  

A aprovação ocorre após a publicação da informação de que doses previstas para este mês têm prazo de validade até dia 27. Um lote de 3 milhões de doses estava previsto para chegar nesta segunda (14), mas foi adiado.  

Covid-19: mais da metade dos municípios começaram vacinação por faixa etária

Covid-19: vacina da Janssen chega ao Brasil na próxima semana

A decisão correspondeu a um pedido da farmacêutica, subsidiária do grupo Johnson & Johnson, protocolado no dia 10 de junho. A Janssen possui autorização para uso em caráter emergencial no Brasil.

Em nota, a Anvisa afirma que a medida foi baseada em “criteriosa avaliação dos dados de qualidade dos estudos que demonstrou que a vacina tende a se manter estável pelo período (4,5 meses) bem como considerou decisão da agência norte-americana (Food and Drug Administration - US FDA), que também aprovou a referida alteração em 10 de junho de 2021”.
 

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudioBaixar áudio

Pessoas que tiveram dengue são duas vezes mais propensas a desenvolver sintomas da Covid-19. É o que aponta um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Foram analisadas amostras sanguíneas de 1.285 moradores do município de Mâncio Lima, no Acre, onde o grupo trabalha na investigação de outras doenças. 

A motivação para a pesquisa se deu a partir de dois estudos, um americano e outro brasileiro, que sugeriram que a infecção prévia por dengue poderia ser um fator protetor contra o coronavírus.

Diante disso, o primeiro passo do estudo pela USP foi verificar a presença de anticorpos contra o vírus da dengue em amostras de outubro de 2019 e da Covid-19 em novembro de 2020, através de testes de sorologia com as mesmas pessoas analisadas. A pesquisadora Vanessa Nicolete, autora principal do estudo, explica que a possibilidade de uma reação cruzada foi descartada e o porquê das pessoas que foram infectadas com dengue têm maiores chances de serem sintomáticas para o coronavírus.

A idade é outro fator relevante que foi considerado no estudo. Em geral, quanto mais velho, maior a chance de ter sido exposto à dengue. “Assim como vemos na população em geral, todas as idades são predispostas a ter anticorpos. Porém, em relação à infecção por Sars-Cov-2, os mais velhos foram os que apresentaram mais sintomas durante a pesquisa”, afirma Vanessa.

Os pesquisadores ainda não sabem quais são as causas do fenômeno, mas apontam duas hipóteses. Uma delas seria biológica: os anticorpos contra o vírus da dengue poderiam estar favorecendo de algum modo o agravamento da Covid-19. A outra é sociodemográfica: populações estariam mais vulneráveis às duas doenças por características diversas.

De acordo com o médico especialista em dengue, Werciley Vieira Junior, o vírus da Covid-19 hiper estimula o sistema imune produzindo citocinas, que são proteínas inflamatórias. “A dengue hipersensibiliza nossa capacidade de produzir essas proteínas e, com isso, favorece um processo inflamatório mais intenso da Covid-19. E, automaticamente, com os processos inflamatórios mais intensos, os sintomas são maiores”, explica.

Como diferenciar a dengue da Covid-19?

Muitas pessoas costumam confundir os sintomas iniciais da Covid-19 com a dengue. Werciley Vieira Júnior explica o porquê dessa associação entre as doenças. “Os sintomas iniciais da Covid-19 são um quadro gripal que pode vir com mialgia, que é a dor no corpo, pode vir com dor de cabeça e dor nas juntas. E a dengue tem como marcante a febre, dor no corpo e dor nas juntas. Porém a proporção de dor na junta é muito maior na dengue do que na Covid-19, e a febre da dengue é bem maior.”

Todos Contra a Dengue: campanha incentiva estudantes da rede pública no combate à doença

Município de Viana (ES) começa a vacinar população com meia dose da AstraZeneca

Saiba diferenciar a gripe da Covid-19

A dengue é transmitida ao ser humano a partir da picada do mosquito Aedes Aegypti que se desenvolve em água parada. No caso de locais com bastante incidência, como no Acre, o especialista em dengue destaca ainda alguns pontos para aumentar a proteção contra a doença. “Usar repelente e tela mosquiteira para evitar a entrada do mosquito já ajuda. Mas a melhor forma é diminuir os criadouros, seguindo as condutas de evitar água parada e evitar jogar lixo onde não se deve. Inibindo os criadores, diminuímos a taxa de proliferação do mosquito.”

O mosquito da dengue põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

De acordo com o Boletim Epidemiológico n° 21 do Ministério da Saúde, atualmente o Brasil tem 348.508 casos de dengue. Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 57,4% de casos registrados para o mesmo período analisado. Esta diminuição pode ser consequência do receio da população em procurar atendimento em uma unidade de saúde durante a pandemia da Covid-19, bem como um possível atraso nas notificações das doenças pelas equipes de vigilância e assistência para o enfrentamento da pandemia.

Ranking de casos de dengue no Brasil (por incidência)

Estado Estado Casos incidência (casos/100 mil hab.)
1 Acre 13653 1526,4
2 Goiás 30441 427,9
3 Mato Grosso do Sul 11071 394,1
4 Paraná 38376 333,2
5 Mato Grosso 10951 310,6
6 São Paulo 132665 286,6
7 Distrito Federal 7276 238,2
8 Santa Catarina 16693 230,2
9 Amazonas 5667 134,7
10 Bahia 17791 119,2
11 Ceará 9857 107,3
12 Pernambuco 9674 100,6
13 Espírito Santo1 3781 93
14 Minas Gerais 19240 90,4
15 Tocantins 1378 86,7
16 Paraíba 2785 68,9
17 Rondônia 1201 66,9
18 Rio Grande do Sul 7618 66,7
19 Rio Grande do Norte 1353 38,3
20 Piauí 823 25,1
21 Pará 2072 23,8
22 Roraima 101 16
23 Alagoas 436 13
24 Rio de Janeiro 1972 11,4
25 Maranhão 760 10,7
26 Amapá 89 10,3
27 Sergipe 230 9,9

Desse total, foram confirmados 152 casos de dengue grave (DG), 1.984 casos de dengue com sinais de alarme (DSA) e 105 óbitos. 

Copiar textoCopiar o texto
28/03/2024 00:06h

Ao todo, 675 municípios receberão a vacina, que continua sendo aplicada em jovens de 10 a 14 anos

Baixar áudio

Um importante reforço no combate à maior epidemia de dengue que o país já viveu — a vacina — vai ser distribuída para outras 154 cidades brasileiras. O Ministério da Saúde anunciou a medida como forma de otimizar a aplicação das doses, já que 668 mil doses estão próximas do vencimento, previsto para 30 de abril, segundo o próprio ministério. 

Dessa forma, passam a ser contempladas as seguintes regiões: Central (ES), Betim, Uberaba e Uberlândia/Araguari (MG); Recife (PE), Apucarana (PR), Grande Florianópolis, Aquífero Guarani (SP), Região Metropolitana de Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP) e São Paulo.

O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti Fernandes, explica a ampliação de municípios contemplados:

“A gente sabe que tem um quantitativo dessas doses que não foi aplicado. Não podemos deixar essas doses vencerem, é preciso utilizá-las. Diante disso, o Ministério da Saúde trouxe uma solução: redistribuir, dentro das unidades federadas — ou seja, dentro dos estados, para municípios que ainda não foram contemplados.”

Brasil ultrapassa 2 milhões de casos de dengue

Doses já aplicadas

Pouco mais de um terço das doses enviadas aos 521 municípios foram aplicadas até agora. Segundo o Ministério da Saúde, das 1.235.119 doses distribuídas, 534.631 foram registradas como aplicadas, enquanto 700.488 ainda não tiveram esse registro. 

O governo recebeu uma nova remessa — com 930 mil doses — que serão distribuídas para os 521 municípios anteriormente selecionados e para os 154 previstos na ampliação. Dessa forma, será possível garantir que a vacinação continue, sem que haja falta do imunizante. 

Copiar textoCopiar o texto
28/03/2024 00:01h

O governo de Goiás orienta que pacientes com dores abdominais, vômitos, tontura ou sangramentos devem procurar imediatamente o atendimento de saúde. O tratamento rápido e eficaz salva vidas

Baixar áudio

É quando a febre e a dor de cabeça começam a passar que o perigo aumenta. Os sintomas iniciais da dengue alertam para a infecção com a doença, mas a partir do terceiro dia, outros sinais podem aparecer, são eles:

●    vômitos;
●    dor abdominal;
●    tonturas ao se levantar;
●    sangramento na gengiva e no nariz.

A orientação — caso você apresente algum desses sintomas — é procurar imediatamente uma unidade de saúde. Em Goiás, este ano, pelo menos duas das 63 mortes confirmadas por dengue aconteceram em casa. Sem orientação nem atendimento adequados, a doença pode evoluir rapidamente e levar o paciente à morte, como alerta a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim.

“A dengue é diferente e as pessoas precisam entender isso. É justamente quando esses sintomas melhoram que pode começar o agravamento. São alguns sinais, que chamamos de ‘sinais de alarme’ e se a pessoa apresentar esses sintomas deve procurar imediatamente o serviço de saúde”, reforça a superintendente. 

O perigo mora ao lado

Moradora do Pedregal, no Novo Gama, município goiano localizado no Entorno do DF, onde duas pessoas já morreram neste ano pela dengue, a diarista Adenilda Lopes, de 40 anos, acredita que pegou a doença no quintal de casa. “Na região que eu moro tem muito lixo, muito mato. As pessoas não cuidam de onde moram”, reclama. Quando sentiu os primeiros sintomas, preferiu não esperar. Correu para uma unidade de saúde com medo de que a situação se agravasse. “Senti muita dor de cabeça, muita dor no corpo, tive febre e fiquei de cama. Precisei ir ao hospital e fiquei o dia todo tomando soro e medicamento na veia”, relata.

No hospital, a diarista recebeu atendimento e descobriu que esperar em casa, até que os sintomas melhorem, pode ser muito perigoso. 

Cuidados com a saúde, sem descuidar do mosquito

Goiás já contabilizou 63,9 mil casos de dengue este ano. De janeiro a março de 2024, foram 1,5 mil internações pela doença em hospitais da rede da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) – um aumento de 1.381% em relação ao mesmo período de 2023. 

Desde o começo da epidemia, o estado decretou situação de emergência para a doença e montou gabinetes de crises — tanto estadual, quanto municipais. Atualmente, 144 municípios estão em situação de emergência para arboviroses. Mas o trabalho é de todos: poder público e sociedade civil precisam se unir para acabar com os focos do mosquito transmissor, como pede o secretário da Saúde de Goiás, Rasível Santos.

“A população precisa se engajar. Precisamos transformar informação em ação. Precisamos levantar, ir até o jardim, até os ralos, até a caixa d’água para eliminar os criadouros do mosquito. Essa é uma atitude extremamente importante e salvadora.” 
10 minutos contra a dengue:

Para deixar sua casa livre de focos do Aedes Aegypti, 10 minutos semanais de cuidados são suficientes. Veja só:
●    Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
●    Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
●    Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
●    verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção à doença, acesse o site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).
 

Copiar textoCopiar o texto
26/03/2024 00:03h

A greve pode seguir por tempo indeterminado, até que as categorias encontrem uma solução favorável — segundo sindicato da categoria

Baixar áudio

“Aqui, em Belém do Pará, todos os servidores do município estão em greve geral”. A declaração é da presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Pará (Sate), Marli Groeff. Ela diz que os trabalhadores querem uma resposta com relação ao não-pagamento dos salários dos enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliares. 

“Tanto o prefeito quanto o governador não têm implementado o piso da categoria de enfermagem e não vêm pagando também. Inclusive, os repasses feitos pelo Ministério da Saúde que estão disponíveis no fundo do estado, no fundo do município, estão com dois meses de atraso e eles não têm pago”, relata.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Pará (Sate), a greve pode seguir por tempo indeterminado até que contemple uma negociação favorável ao trabalhador. 

“Precisamos de força, precisamos valorizar os nossos servidores que não têm mais dignidade e condição de sobrevivência e de alimentar suas famílias”, reclama Maria Groeff.

Mas a insatisfação vai além. Em Pernambuco, o presidente do Sindicato Profissional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satempe), Francis Herbert, reclama da falta de atenção e comprometimento dos órgãos que fazem o repasse dos salários.

“Aqui em Pernambuco nós temos pontos que prejudicam muito o recebimento por parte dos nossos servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada não-lucrativa. Isso porque temos a governadora do estado, junto com a Secretaria de Saúde, não cumprindo os 30 dias que a portaria 11 de 35 de 2023, que determina que o ente federativo tem até 30 dias para repassar esses valores para que os servidores e trabalhadores recebam”, também critica.

Decisão do STF

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, em sessão virtual, que a implementação do piso, em relação aos profissionais celetistas em geral, deve ocorrer de forma regionalizada, por meio de negociação coletiva nas diferentes bases territoriais e nas respectivas datas-bases. Mas a decisão não tem sido respeitada em todos os estados.

Conforme deliberação da Corte, o entendimento foi que deve prevalecer o negociado sobre o legislado, tendo em vista a preocupação com eventuais demissões e o caráter essencial do serviço de saúde. 

De acordo com a legislação e nos termos da decisão do STF, o piso é de R$ 4.750 para enfermeiras e enfermeiros, R$ 3.325 para técnicas e técnicos e R$ 2.375, para auxiliares e parteiras.  

Copiar textoCopiar o texto
25/03/2024 14:37h

Valores são destinados ao reforço na hidratação — com a compra de soros — e outros medicamentos que servem para o tratamento da dengue

Baixar áudio

Diante da epidemia de dengue, um incremento financeiro liberado por meio de uma portaria do Ministério da Saúde vai liberar recursos para todas as 27 unidades da federação. Serão R$ 312 milhões para a compra de medicamentos e para sintomas da doença.

O estado de Goiás vai receber R$ 10.238.944,00 para ajudar unidades de saúde na compra de soro e outros medicamentos necessários no manejo clínico da dengue. Os valores serão repassados aos municípios e os gestores devem decidir que medicamentos comprar.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, neste momento a prioridade é evitar mortes e complicações causadas pela doença, tudo isso paralelamente ao controle do mosquito. 

“Neste momento, onde há situação de emergência, o nosso foco tem que ser continuar o controlar o combate ao mosquito, mas temos que ter atenção prioritária em impedir casos graves, ou quando os casos graves ocorrem – e há muitas razões para isso — que sejam tratados adequadamente. Salvar vidas e evitar mortes”, ressaltou. 

Estratégia de redistribuição da vacina 

Um dos aliados contra a doença — a vacina — vem sendo aplicada em jovens de 10 a 14 anos em 16 estados, mas o Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das doses. De acordo com a ministra Nísia Trindade, a medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) — com ampliação de estados e municípios.

Goiás começou a vacinação contra a dengue no dia 15 de fevereiro. O estado recebeu mais de 158 mil doses do imunizante que foram distribuídas a 134 municípios. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
 

Copiar textoCopiar o texto
25/03/2024 14:34h

Valores são destinados ao reforço na hidratação — com a compra de soros — e outros medicamentos que servem para o tratamento da dengue

Baixar áudio

Diante da epidemia de dengue, um incremento financeiro liberado por meio de uma portaria do Ministério da Saúde, vai liberar recursos para todas as 27 unidades da federação. Serão R$ 312 milhões para a compra de medicamentos e para sintomas da doença.

O Espírito Santo vai receber R$ 5.778.815,00 para ajudar unidades de saúde na compra de soro e outros medicamentos necessários no manejo clínico da dengue. Os valores serão repassados aos municípios e os gestores devem decidir que medicamentos comprar.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, neste momento a prioridade é evitar mortes e complicações causadas pela doença, tudo isso paralelamente ao controle do mosquito. 

“Neste momento, onde há situação de emergência, o nosso foco tem que ser continuar o controlar o combate ao mosquito, mas temos que ter atenção prioritária em impedir casos graves, ou quando os casos graves ocorrem – e há muitas razões para isso — que sejam tratados adequadamente. Salvar vidas e evitar mortes.” 

Estratégia de redistribuição da vacina 

Um dos aliados contra a doença — a vacina — vem sendo aplicada em jovens de 10 a 14 anos em 16 estados, mas o Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das doses. De acordo com a ministra Nísia Trindade, a medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) - com ampliação de estados e municípios.

O Espírito Santo já recebeu mais de 58 mil doses de vacinas que foram distribuídas para 23 cidades. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
 

Copiar textoCopiar o texto
25/03/2024 13:51h

Valores são destinados ao reforço na hidratação — com a compra de soros — e outros medicamentos que servem para o tratamento da dengue

Baixar áudio

Diante da epidemia de dengue, um incremento financeiro —  liberado por meio de uma portaria do Ministério da Saúde — vai liberar recursos para todas as 27 unidades da federação. Serão R$ 312 milhões para a compra de medicamentos e para sintomas da doença.

O Distrito Federal vai receber R$ 4.070.612,00 para ajudar unidades de saúde na compra de soro e outros medicamentos necessários no manejo clínico da dengue. Os valores serão repassados aos municípios — e os gestores devem decidir que medicamentos comprar.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, neste momento a prioridade é evitar mortes e complicações causadas pela doença, tudo isso paralelamente ao controle do mosquito. 

“Neste momento, onde há situação de emergência, o nosso foco tem que ser continuar o controlar o combate ao mosquito, mas temos que ter atenção prioritária em impedir casos graves, ou quando os casos graves ocorrem – e há muitas razões para isso — que sejam tratados adequadamente. Salvar vidas e evitar mortes., ressaltou” 

Estratégia de redistribuição da vacina 

Um dos aliados contra a doença — a vacina — vem sendo aplicada em jovens de 10 a 14 anos em 16 estados, mas o Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das doses. De acordo com a ministra Nísia Trindade, a medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) — com ampliação de estados e municípios.

O Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a receber as doses do imunizante Qdenga. Foram mais de 71 mil doses recebidas e o esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
 

Copiar textoCopiar o texto
25/03/2024 13:34h

Valores são destinados ao reforço na hidratação — com a compra de soros — e outros medicamentos que servem para o tratamento da dengue

Baixar áudio

Diante da epidemia de dengue, um incremento financeiro — liberado por meio de uma portaria do Ministério da Saúde — vai liberar recursos para todas as 27 unidades da federação. Serão R$ 312 milhões para a compra de medicamentos e para sintomas da doença.

O estado do Ceará vai receber R$ 14.223.949,00 para ajudar unidades de saúde na compra de soro e outros medicamentos necessários no manejo clínico da dengue. Os valores serão repassados aos municípios. Os gestores devem decidir que medicamentos comprar.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, neste momento a prioridade é evitar mortes e complicações causadas pela doença — tudo isso paralelamente ao controle do mosquito. 

“Neste momento, onde há situação de emergência, o nosso foco tem que ser continuar o controlar o combate ao mosquito, mas temos que ter atenção prioritária em impedir casos graves, ou quando os casos graves ocorrem — e há muitas razões para isso — que sejam tratados adequadamente. Salvar vidas e evitar mortes”, ressaltou. 

Estratégia de redistribuição da vacina 

Um dos aliados contra a doença — a vacina — vem sendo aplicada em jovens de 10 a 14 anos em 16 estados, mas o Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das doses. De acordo com a ministra Nísia Trindade, a medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) — com ampliação de estados e municípios.

Até agora, o Ceará não recebeu doses da vacina contra a dengue, conforme decisão do Ministério da Saúde, que priorizou, na primeira entrega, municípios com alta transmissão e mais de 100 mil habitantes — excluindo o estado devido à ausência dessas características.
 

Copiar textoCopiar o texto
25/03/2024 13:29h

Valores são destinados ao reforço na hidratação — com a compra de soros — e outros medicamentos que servem para o tratamento da dengue

Baixar áudio

Diante da epidemia de dengue, um incremento financeiro liberado — por meio de uma portaria do Ministério da Saúde —, vai liberar recursos para todas as 27 unidades da federação. Serão R$ 312 milhões para a compra de medicamentos e para sintomas da doença.

A Bahia vai receber R$ 24.503.877,00 para ajudar unidades de saúde na compra de soro e outros medicamentos necessários no manejo clínico da dengue. Os valores serão repassados aos municípios .Os gestores devem decidir que medicamentos comprar.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, neste momento a prioridade é evitar mortes e complicações causadas pela doença, tudo isso paralelamente ao controle do mosquito. 

“Neste momento, onde há situação de emergência, o nosso foco tem que ser continuar o controlar o combate ao mosquito, mas temos que ter atenção prioritária em impedir casos graves, ou quando os casos graves ocorrem – e há muitas razões para isso — que sejam tratados adequadamente. Salvar vidas e evitar mortes”, ressaltou. 

Estratégia de redistribuição da vacina 

Um dos aliados contra a doença — a vacina — vem sendo aplicada em jovens de 10 a 14 anos em 16 estados, mas o Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das doses. De acordo com a ministra Nísia Trindade, a medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) — com ampliação de estados e municípios.

A Bahia recebeu mais de 170 mil doses do imunizante Qdenga que estão sendo aplicadas em 71 municípios do estado. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

 


 

Copiar textoCopiar o texto
25/03/2024 13:24h

Valores são destinados ao reforço na hidratação — com a compra de soros — e outros medicamentos que servem para o tratamento da dengue

Baixar áudio

Diante da epidemia de dengue, um incremento financeiro —  liberado por meio de uma portaria do Ministério da Saúde— vai liberar recursos para todas as 27 unidades da federação. Serão R$ 312 milhões para a compra de medicamentos e para  combate aos sintomas da doença.

O estado do Amapá vai receber R$ 1.260.315,00 para ajudar unidades de saúde na compra de soro — e outros medicamentos necessários no manejo clínico da dengue. Os valores serão repassados aos municípios. Os gestores devem decidir que medicamentos comprar.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, neste momento a prioridade é evitar mortes e complicações causadas pela doença, tudo isso paralelamente ao controle do mosquito. 

“Neste momento, onde há situação de emergência, o nosso foco tem que ser continuar o controlar o combate ao mosquito, mas temos que ter atenção prioritária em impedir casos graves, ou quando os casos graves ocorrem – e há muitas razões para isso — que sejam tratados adequadamente. Salvar vidas e evitar mortes”, ressaltou. 

Estratégia de redistribuição da vacina 

Um dos aliados contra a doença — a vacina — vem sendo aplicada em jovens de 10 a 14 anos em 16 estados, mas o Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das doses. De acordo com a ministra Nísia Trindade, a medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI ) — com ampliação de estados e municípios.

Até agora, o Amapá não recebeu doses da vacina contra a dengue, conforme decisão do Ministério da Saúde, que priorizou, na primeira entrega, municípios com alta transmissão e mais de 100 mil habitantes — excluindo o Amapá devido à ausência dessas características.

Reportagem, Lívia Braz 
 

Copiar textoCopiar o texto
25/03/2024 13:12h

Valores são destinados ao reforço na hidratação — com a compra de soros — e outros medicamentos que servem para o tratamento da dengue

Baixar áudio

Diante da epidemia de dengue, um incremento financeiro liberado — por meio de uma portaria do Ministério da Saúde— vai liberar recursos para todas as 27 unidades da federação. Serão R$ 312 milhões para a compra de medicamentos e para combater os sintomas da doença.

 Tocantins vai receber R$ 2.403.970,00 para ajudar unidades de saúde na compra de soro e outros medicamentos necessários no manejo clínico da dengue. Os valores serão repassados aos municípios. Os gestores devem decidir que medicamentos comprar.

Brasil ultrapassa 2 milhões de casos de dengue

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, neste momento a prioridade é evitar mortes e complicações causadas pela doença, tudo isso paralelamente ao controle do mosquito. 

“Neste momento, onde há situação de emergência, o nosso foco tem que ser continuar o controlar o combate ao mosquito, mas temos que ter atenção prioritária em impedir casos graves, ou quando os casos graves ocorrem – e há muitas razões para isso — que sejam tratados adequadamente. Salvar vidas e evitar mortes”, afirmou. 

ESTRATÉGIA DE REDISTRIBUIÇÃO DA VACINA 

Um dos aliados contra a doença — a vacina — vem sendo aplicada em jovens de 10 a 14 anos em 16 estados, mas o Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das doses. De acordo com a ministra Nísia Trindade, a medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) — com ampliação de estados e municípios.

Tocantins está entre os estados que receberam doses do imunizante Qdenga. A vacina foi distribuída em municípios como Aparecida do Rio Negro, Lajeado, Rio dos Bois e Palmas. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

Copiar textoCopiar o texto