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Data de publicação: 21 de Abril de 2022, 02:25h, atualizado em 22 de Abril de 2022, 18:33h
LOC.: A reforma trabalhista, que completa cinco anos em 2022, trouxe mais segurança jurídica e modernizou as relações entre empresas e funcionários. A análise é de especialistas em direito do trabalho e economistas que participaram de um seminário virtual promovido pela Fundação Getúlio Vargas, a FGV, nesta terça-feira (19).
Para o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Martins, a reforma ajudou a construir relações de trabalho mais seguras do ponto de vista jurídico.
TEC./SONORA: Ives Gandra Martins, ministro do TST
“No meu modo de ver, [a reforma trabalhista] trouxe muito mais segurança jurídica às relações entre trabalhadores e empregadores, a começar pela sua espinha dorsal: prestigiar a negociação coletiva; fazer com que o Estado, aos poucos, fosse se retirando da composição dos conflitos coletivos de trabalho".
LOC.: Os participantes foram unânimes ao apontar que a reforma trabalhista acertou ao dar mais poder ao que é negociado entre empregador e funcionário. Para o professor da FGV André Portela, isso permitiu ao país atravessar com menor impacto a crise econômica causada pela pandemia da Covid-19.
TEC./SONORA: André Portela, professor da FGV
“Imagine situações em que a legislação não permitia a flexibilização de salário e jornada de trabalho. Quando isso é muito rígido, [diante de] qualquer choque negativo ou imprevisto na economia, os empregadores acabam tendo poucas saídas a não ser demitir o empregado. E se você permite, em situações como essa [pandemia], ser possível ajustar jornada e salário, você permite uma certa flexibilização que reduz o impacto no custo das empresas e, ao mesmo tempo, a garantia do emprego ao trabalhador”.
LOC.: Os participantes do seminário também apontaram que a reforma teve mérito ao permitir a terceirização de atividades fins, ao diminuir a informalidade no mercado de trabalho e o número de ações trabalhistas.
O webinar sobre a reforma trabalhista teve o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e da Fecomércio de São Paulo.
Reportagem, Felipe Moura.